Novo Tempo
Há uma nova estação, um novo
cheiro, um novo sabor.
Ha um novo tempo de Ser
diferente, sentir diferente, falar coisas que nunca foram ditas, apenas
pensadas e talvez sentidas no oculto.
Há uma nova era, não a era do
gelo, mas o tempo de começar o que jamais se fez até aqui. Tempo de não deixar
a paz da alma morrer, tempo de dizer "você faz parte de mim, da minha
história", tempo de deixar fluir as emoções, o amor, de ser amigo, de
saber receber o amigo.
Tempo de confessar não "os
pecados", mas o amor, o amor purifica e ensina, pois o amor nos faz sofrer
também, mas é preferível sofrer com o amor do que sofrer com o ódio que
destrói.
Estamos no tempo da libertação
verdadeira dos preconceitos , racismo disfarçados, paixões que sufocam,
amizades que encarceram.
Tempo do respeito da liberdade de
escolha, da liberdade religiosa, da liberdade política e partidária hipócrita,
da liberdade do sentimento oprimido.
Tempo da valorização da família,
da valorização da saúde mental, moral e física. Valorização da cultura e do
Pensar. Tempo de formar pensadores e não mais manipuladores de idéias e
criatividade.
Enquanto não aderir a esse novo Tempo, não saberemos o que fazer com
tanta tecnologia, pois nossas atitudes são primitivas. Os sentimentos se
confundem com o raciocínio lógico ilógico, com o agir rápido e impensado e com
o "mais tarde eu vivo, agora preciso apenas existir", e existir não
caminha separado do viver.
Texto: Helen Dayane Alencar
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