Entra pra dentro do teu ego e grita tua dor!
Rasga o pranto, seca teu canto!
Não estanca o sangue vivo da ferida,
E quando o rio de dor quizer fazer ceder as bases do Ser, deixe-o ir para o mar do tempo...
Tudo acaba no mar... tudo desagua no mar...tudo morre no seio do mar...
Permita que a enchente da ira devaste tudo! e deixe que a chuva lave os restos e carregue seus vestígios.
Quando amanhancer deixe os raios de sol começar a iluminar o vazio... o sol vai secar toda devastação...
Isso se chama TEMPO!
Só o tempo faz moldar o barro que a tempestade não conseguiu carregar.
Imagem: Rio de Janeiro - Niterói