segunda-feira, 1 de dezembro de 2014







 Que medo é esse?


Rasga tua alma e deixa fluir o sentimento que ainda não compreende. Pega tuas migalhas de amor, de carinho e transforma-as em sementes inteiras, em frutos saborosos como aqueles que vc conhece, pois alguém já lhe ofereceu.

Toma cada parte dos teus medos e enfrenta-os, vença cada um. Não se acovarde mais. Suas incerteza.... essas você viva cada uma e descubra que são apenas fase de amadurecimento para a vida.

Apenas não deixe para depois. Depois é uma palavra tarde demais. Depois tudo pode acontecer, o amor passa, as opiniões se modificam, o foco se diverge da ideia primeira, o encanto encontra outro caminho e as respostas mudam... 

O tempo não perdoa, e a vida passa para todos e o fim chega mais cruelmente ainda.
Então venha... Adriana Calcanhotto canta:

"Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem, vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva..."



Texto: Helen Dayane Alencar

segunda-feira, 13 de outubro de 2014




 Pequeno Instante



Por um momento adormecida da dor, as horas passam, as memórias ficam.
O desejo incontrolável de ouvir tua voz mais uma vez invade, mas, minhas mãos
tremulas não movem do travesseiro.
A vontade de ser uma verdade  real é frustrante. O vago no tempo que ocupa cada
segundo agora é essa verdade. O desejo de voar se torna tão efêmero como uma linha 
tênue entre vc e eu.
O corpo encolhido traduz a alma curvada no egoísmo da própria dor e do ser insignificante que sou eu.

Texto: Helen Dayane Alencar









O amor chora


O silencio invade e grita o mais alto que pode em suas poucas forças restantes.

Rasga o consciente, sangra cada sonho e esperança sentida.  A dor fina e aguda que torna o corpo inerte, é a alma que não suporta mais e o físico sente o que por dentro rasga e chora, sente, grita e cala.  É o amor implorando para ser cuidado, é o cuidado pedindo para ser amado.


Certo Galileu contou em suas estórias que os cachorrinhos comiam das migalhas das mesas de seus donos. O amor pede apenas um olhar de sua amada. 


A lágrima paralisa nas cordas vocais e o som da música dá espaço ao eco da canção. O céu azul parece sem cor, à poesia penetra como estaca fina e adormece de tanta dor. 


No pensamento apenas imagens de pequenos instantes, mas de intensos sentidos.

Texto: Helen Dayane Alencar




Teus pés... Meus pés
Preciso dos teu pés para me conduzir.  Preciso dos teus pés para me levarem ao mar, ver o Por do sol e colocar nossa música preferida. Necessito dos teus pés descendo em minhas coxas, roçando em minhas pernas e massageando os meus pés... Esquentando-os. Deixe os teus pés conduzirem os meus e me ensinar como se fosse a primeira vez o andar na trilha do fascínio do beijo, do abraço e do amor. 
 Preciso dos teus pés que conduz o teu corpo ao meu e se forma um só no abraço envolvente, no beijo quente, no sexo que deixa vontade de voltar. Preciso dos teus pés que simplesmente te coloca diante de mim e me olha, e se perde, e eu te acho, te encontro, te assumo .
 
Texto: Helen Dayane
 
 
 
 
 

sexta-feira, 16 de maio de 2014



Morangos na taça

 Hoje é dia de Morangos na Taça, de amor incansável , de amor sem temor. Hoje é dia de amar sem pecado, de comer o fruto até o final, de saboreá-lo... morde-lo... sentir seu gosto e deixar-se envolver nesse doce sabor dos...morangos.

 Hoje é dia de colocar fim à espera e deixar entrar o encanto e a loucura.... e depois a doçura.

 Dia de penetrar nas entranhas o amor e o desejo e sobrar só o desejo.

 Dia de não falar nada, dia de amar com os olhos, sentir com a boca e o coração inundar-se da intensidade dos atos de bem querer.

 Hoje é dia de adormecer com as pernas entrelaçadas, dizer te amo depois do sexo e contemplar  teu sono.

 Hoje é dia de violão na cama, serenata olhando nos olhos e desejo explodindo em cada palavra.

 Hoje é dia de você e eu... de nós... dia de não se conter e deixar os deuses saber e ouvir os gritos roucos, sussurros... E por fim, ouvir o grito silencioso de dois corpos cansados, molhados e felizes... e em paz.

Texto: Helen Dayane Alencar







Minha loucura


Desculpe, é que hoje acordei com vontade de viver. Viver o que explode aqui dentro. Ir além do que posso perceber, sentir, falar, amar...

Sei que sou louca, mas sou feliz em minhas insanidades sãs. Passo dos limites em questão de viver o ser feliz, de amar e...

Desculpe, Não tenho pudor no pensar e sentir. Não tenho vergonha de dizer que gosto. Não tenho medo de ter medo e seguir em frente mesmo com medo.

Ser Normal (na forma que a sociedade impõe) não é meu jeito. Em meus sonhos posso ser a letra da música famosa, sou os acordes do violão na serenata e posso até voar.

O meu próximo destino? Os ventos vão dizer. Norte, Sul, Leste, Oeste...Centro-Oeste. Em cada lugar um amigo, uma experiência, um sonho, um amor, uma realização, um desafio.

Desculpe, é que não tenho vergonha de ser feliz, e sorrir e de amar, de ser amada, de brigar, de acalmar.

Quando alguém diz: "não tem lógica, você não é normal, queria ser assim". Adivinhou, o segredo é não ter vergonha de viver o hoje, fazer o amanhã e sorrir ao lembrar do que já se fez.

 Desculpe, Não sou santo e um "um poço de paciência", e nem uma metralhadora em guerra. Tento esperar o momento certo para entrar em ação. 

Não sei viver pela metade, não sei amar aos poucos e não sei sonhar somente dormindo. Adoro minha cor, adoro meu escândalo no Ser. Amo meus exageros, não sei ser recolhida. 

Limite? Só ser for Fronteira Brasil/Paraguai, pois o meu, ainda não descobri.

Desculpe, mas Peço apenas que não tratem a minha loucura, não me curem. Não suportaria, morreria  se vivesse na sanidade moderna. 

Texto: Helen Dayane Alencar









Foi o Silêncio quem me disse..


sabe quando se estar com a pessoa amada e o silêncio toma conta e vem a sensação de paz, o silêncio não incomoda, ele diz: Amo estar em paz com você, junto a você, sua presença me tranquiliza, Sou um com você".

O silêncio pode doer também, quando numa discussão, o outro grita: Fala! teu silêncio me mata! E isso dói.

É o grito silencioso da dor, do desespero e do amor. É a campainha que não toca, o celular que não chama, recado no Facebook que não chega e nesse desesperado silêncio, entendemos o recado.

Quantas palavras, frases, verdades são ditas no "não falar nada". O silêncio pode significar que é hora do Beijo gostoso, suave, terno. Que eu amo você. Pode dizer da quietude da alma.

Ou pode ainda dizer que está magoado, que está desinteressado ou os nervos a flor da pele. Que suas palavras doeram e meu silêncio é a resposta que te crucifica. Ou ainda, no meio desse silêncio o toque das mãos dizendo me perdoa.

Talvez pelo fato do silêncio falar tanto, a maioria das pessoas preferem o barulho, as conversas sem nexo, as palavras sem sentindo e soltas e banais. 

O silêncio nos revela, decifra o que não dizemos, o que sentimos e pensamos. O silêncio grita e remete para fora o barulho da alma.

Texto: Helen Dayane Alencar








A Loba        

 
Senhora de si, dona da tua estrada. Certeza.....Só a de viver , viver intensamente.
Seu lema: FAZER VALER  A PENA! 

Arruma, sai linda, bela, perfumada. no olhar o brilho da certeza de saber quem realmente é.

Fragilidade, só admite para quem ama. Força e sensibilidade te acompanham.

Com uma palavra derruba uma pessoa, mas move o universo para reergue-la.

Nem sempre sabe onde pisa, e quando sente medo, disfarça e vai assim mesmo.

Silenciosa, fala com os olhos, sente com a alma, ri, chora,
perdoar... nem sempre.
 
Apaixona-se por tudo, capaz de fazer e desenvolver mil projetos ao mesmo tempo.

Capaz de dar a volta ao mundo em 30 dias e capaz e entrar em teu casulo e permanecer até que alguém a tire dali.

Ama intensamente, luta por seu ideal, não desiste e sabe esperar.
Leal amiga, protege e cuida. 

Vai a caça, paciência é sua característica primeira.

A cicatrizes, as marcas, são lembradas como superação e não como  dor.

Guarda no coração um amor verdadeiro, na alma o sabor desse amor e
no pensamento a lembrança desse encontro.

Quem deita em seu leito não esquece, é tão aconchegante...ficar? Quem sabe.

Muitos a chamam de louca, outros de liberdade, mais alguns de saber viver,
Mas sua verdade é a loba, é o uivado na dor do prazer, o rosnado na resistência, a mansidão no carinho e a prontidão pela vida.!
 
Fazer Valer  Pena! Sempre



Texto: Helen Dayane Alencar