quinta-feira, 28 de novembro de 2013






Chuva fina caindo na Terra seca, sacia tua sede, te enche de flor, 
revela tua docilidade nos frutos que nos da.

Lá fora a chuva cai, aqui dentro espero você vir
e saciar-me do teu amor, dar-me teu prazer e me encher de beijo...
molhado... como a chuva.

Preparo tudo para tua chegada, chegue molhado pela chuva fina, que te enxugo com meu corpo, te aqueço com meus beijos e te descanso em meu leito.
Enquanto a chuva vai molhando a Terra, aqui dentro a gente vai se amando.
Chegue logo, está tudo pronto... Eu estou pronta para você.


Texto: Helen Dayane Alencar

quinta-feira, 21 de novembro de 2013








É o Amor que chegou, emudeceu todos os ruidos, silencioou a voz, acariciou o canto.
A tristeza misturada com aleria, canto misturado com dor.
É a dor mais gostosa de sentir, é a lembrança mais bela de se recordar.
É a espera mais longa, são os minutos mais velozes.
É a arritmia que não mata, é o coração que sangra.
É o olhar mais profundo, o gesto mais puro.
É simplesmente a vontade louca de dizer : Preciso de Ti. 
É simplesmente dois lábios emudecidos que gritam num longo beijo.

Texto: Helen Dayane Alencar

quinta-feira, 14 de março de 2013

Tempo





Os ventos favorecem com o cheiro que chega nesta manhã. Não são as manhãs de Setembro, é apenas mais uma manhã de Março.

Os reflexos dos sonhos tomam vida e não permitem que a alma fique em paz. Deixando-a inquieta. O grito silencioso se desfaz pouco a pouco sumindo no eco da imaginação e perdendo-se no tempo.
As roupas de núpcias amareladas descansam em um canto qualquer tendo como companhia as horas... o tempo... as traças.

Como uma visão no deserto, que vai ficando turva e some com os ventos ao norte.

Aquela velha casa de janelas azuis  e rede amarela na varanda existe, em outro mundo, em outra dimensão e as forças Superiores e maiores me transportará para lá e sentirei o gosto da fruta colhida no pomar e você me abraçar.



Texto: Helen Dayane Alencar



quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Faltou uma letra no título:  A luz do teu sorriso




 A luz do eu sorriso

Como um raio de luz que cruza o Universo rapidamente, assim aquele sorriso cruzou meu Mundo em fração de segundos.

Meus olhos procuravam os seus e quando se tocaram no ar, seu riso penetrou na alma, fez morada e permanecerá ali por tempo indefinido.

Teu sorriso acalentou um coração ferido, fez nascer dentro dele a paz. Teu sorriso traz a calma. É morfina na dor que corroi intensamente o amor.

Teu sorriso trouxe luz a minha Casa Interior.



Texto: Helen Dayane Alencar


Por que escrevo?



Outro dia algém disse a mim que nas Palavras eu escrevo muito bem...

Mas a verdade é que nas Palavras, eu posso Ser o que não consigo  viver. Nas linhas eu me torno real, o perfeito dentro de mim, deixando assim, toda limitação diária.

Nas linhas me torno um deus ou um demônio, me torno uma santa ou um anjo mal. Mas sempre me torno a mais poderosa das criaturas.

Nas linhas não tenho barreiras para Ser ou Estar. Não há limitações... lá eu vivo o que a realidade não entende. Lá sou livre!

Por isso escrevo. Escrever me torna tão magicamente sublime meus sentimentos e tão loucos meus pensamentos.

Assim como a música explica quem sou, escrever me decifra...


Texto: Helen Dayane Alencar

O Medo

O medo penetra a alma e rasga toda sua força de escolha. Por que será que tal sentimento destroi assim o Ser?

Quando se tem medo, perde-se oportunidades, perde-se chances que jamais voltarão.

O medo proporciona uma sensação de autodestruição. Destroi sua capacidade de pensar e chegar a um bom senso, destroi sua capacidade de escolhas, a capacidade de amar...

Perde-se um amor puro, sincero, amigo, companheiro, por medo de amar.

O medo faz a gente passar pela vida ao invés de viver a vida. E quando percebemos, temos 30, 40, 50,...60 anos e então compreendemos que vivemos para o medo e não para a vida!

O medo de errar, só termina tentando acertar. O medo de amar só termina tentando enamorar a si e ao outro. 

O medo de sofrer só termina se entregando. O medo de perder só termina conquistando. O medo do futuro só termina quando se vive o presente construindo o próprio caminho e vendo a cada aurora o espetáculo da vida no dia a dia.

O medo é aliado mais forte dos fracos e o inimigo cruel dos que lutam contra suas próprias limitações.

Cabe a cada um decidir o que vai construir com seus medos: Glórias ou Derrotas.



Texto: Helen Dayane Alencar