segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Teus Olhos

Teus olhos, que olhos! São olhos do amor
Seu azul, que azul! Do ceu tira a cor.

São olhos profundos, bem mais que o mar
São tão sonhadores que fazem sonhar.

São ele tão ternos, ternura sem par
são eles tão belos de estranho a brilhar.

Teus olhos, que olhos! São olhos do amor.


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Aconchego


Não importa quem ou de que maneira seje, o importante é cuidar de quem a gente ama...

Não tenha medo de sofrer... quem ama corre esse risco. Vale a pena!
Não tenha medo de chorar... quem cuida corre esse risco. Vale a pena!
Não tenha medo de ser feliz ... ser amado corre esse risco. Vale a pena!
Não tenha medo de amar...vale a pena correr esse risco!


Texto:  Helen Dayane Alencar


terça-feira, 23 de novembro de 2010

O Sagrado Feminino 2

Há vários relatos mitológicos da origem sagrada do feminino. Para entendermos o mito temos que usar a metafísica. O que é a metafísica? É o movimento do espírito para compreender a realidade. É o pensamento que pensa a origem de sua própria essência. É a investigação da questão sobre o sentido e a verdade do Ser. É o empenho que se faz para elucidar o Ser que vivemos. É colocar o Ser numa representação para que ele tenha luz e nos ajude a ler e a entender o real. E o mito? O que é mesmo um mito? É uma profunda intuição compreensiva da realidade expressa numa linguagem fantasiosa. As intuições do mito são externas em suas revelações porque exprimem os mais íntimos níveis de estruturação da psique. Então, vamos refletir este mito.

Narra uma lenda “Inche” hindu que Deus fez uma mistura de tudo que existe de melhor, e moldou o Ser Feminino. Assim, nasceu a mulher com a sua graciosa presença, bela, forte, sedutora, atenta e com a capacidade de se voltar de imediato para o Bem. Deus a admirou muito e a ofereceu de presente ao homem para que ele convivesse com esta obra-prima.
Sete dias depois, um tanto confuso, o homem procurou Deus e lhe disse: “Senhor, a criatura que me deste envenena a minha vida, toma conta de todos os tecidos do meu corpo e de minha alma. Enfeitiça-me com seus encantos; fala sem cessar, às vezes se lamenta, chora e ri ao mesmo tempo; está sempre sendo uma provocação para mim; viver ao lado dela é não ter um só instante de solidão e sossego. Suplico-te, Senhor, aceita-a de volta. Não posso viver com ela!”
E Deus recebeu de volta a mulher. Passados sete dias, o homem voltou a procurar Deus e disse: “Senhor, minha vida é a mais completa solidão desde que devolvi a mulher. Ela cantava, dançava na minha frente. Ela brincava comigo e dava o sol de seu sorriso. E não há fruto mais delicioso que se compare às suas carícias. Peço-te que a devolvas para mim. Não posso viver sem ela!” E Deus devolveu-lhe a mulher.
Passaram-se mais sete dias; e lá voltou o homem dizendo: “Senhor, fica com ela. Não dá mais! Ela me causa mais aborrecimentos que alegria. Não quero mais!” E Deus disse: “Homem, vai para casa com tua Mulher! Aprende a conviver com ela! Se eu aceitá-la de volta, daqui a sete dias virás de novo pedi-la!” E o homem se retirou pensando: “Como a minha vida é estranha e intensa! Não posso viver com ela, mas não posso viver sem ela!”

O feminino moldado por Deus existe como a dimensão do humano pleno de mistério, profundidade, interioridade, terra, sentimento, receptividade, poder gerador, ludicidade, vitalidade e liderança, intuição, amor atemporal e sublimação da subjetividade. Completa o outro pólo humano masculino suscitador do sol, do tempo, do impulso, poder, ordem, exterioridade, objetividade e razão.
O feminino moldado por Deus é contínuo movimento de transformação. É serenidade na agressividade, é transcendência na imanência, é a clareza que sabe distinguir a capacidade de ordenar o caos e criar um futuro baseado em sonhos. É o repouso após a batalha, o mistério que desafia a curiosidade, uma permanente saudade do que ainda não somos e deveríamos ser.
O feminino moldado por Deus é fonte original da vida que emerge já evoluída no colo da ternura. É a plenitude vital, o poder do amor que sabe organizar, a dominação sem opressão. É a constante tarefa de cada ser humano, no horizonte da sua condição biológica, de integrar esta raiz sagrada em seu projeto de Ser. Nem sempre esta é uma tarefa fácil. O processo de conquista do humano pleno implica o natural e o obscuro, o passional e o objetivo, o misterioso e o racional. Pegar ou largar? Devolver ou assumir?
A questão é bem maior. É integrar! Deus deu uma obra-prima como presente. É a pérola preciosa da existência. Uma pérola não se come, mas contempla-se.
Contemplar é trazer para a moradia do templo, isto é, transformar o relacional num espaço sagrado. Nós somos o que colocamos no espaço da interioridade. Cada pessoa é chamada a realizar a sua humanidade masculina e feminina do melhor modo possível. Não posso viver sem esta verdade!
Ao visitar uma galeria de arte e se deparar com a grandeza de tanta obra; no ficar estático e embevecido diante de uma obra-prima, pergunta-se: quem é o autor? Ver bem uma obra é ver bem o criador. Toda inspiração é sagrada, por isso não posso viver sem ela.

Vitório Mazzuco

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

É a saudade.... que chega

E é assim, de repente basta uma musica para reelembrar e sentir no ar novamente o cheiro das flores de maio, ou da dama da noite....
Saudade é para no horizonte e deixar o olhar se perder no tempo em busca de algo que se foi e nao pode mais voltar.
Saudade é insistir em viver novamente um momento gostoso com quem se ama, comer uma comidinha feita pela "mamae" que ja se foi...

Saudade é sentir isso que sinto agora: A presença na ausêcia... e na distancia a presença se faz forte.
Saudade é quando o passado insiste em permanecer vivo, e dá uma coceirinha no coração e transforma em uma pequena lágrima que corre limpando a face da poeira presente.
Saudade é saber que ja amou e foi amado, que foi feliz e fez pessoas felizes.
Saudade é ter a certeza que tem histórias pra contar e ser ouvido.
Saudade é ter a certeza que realmente viveu e nao deixou a vida passar como um raio de luz que some na constelação.

Eu sinto saudade de tudo: Do que fui, do que fiz, com quem estive, a musica que toquei e cantei... saudade das pessoas que conheci, dos amigo que nunca mais os vi... saudade de quem partiu, de quem está por aqui.. saudade até do que vou ainda ser..
Somos feitos de saudade, de lembranças, de amores resolvidos, vividos, mal resolvidos e não vividos...
Somos feitos dessa saudade bandida que doi e rasga, reabre a ferida e sangra...
Mas acima de tudo somos feitos da saudade que fica e não se vai como as lembranças que ficam velhas no baú da alma..

Todos sentimos saudade... saudade da velha maloca, saudade da Amelia.....
Saudade da Sonia, do Moises, das noites de natal....
Saudade de você e de mim...

Texto: Helen Dayane Alencar
Imagens: Google/ Helen Dayane

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Uma prece

Senhor, transforma minha dor em magnitude e aceitação para que eu possa caminhar com firmeza;
Senhor,transforma minha saudade em alegria para que eu possa partilhar os momentos vividos;
Senhor, transforma minhas atitudes mais humanas, para que eu possa ser assim, mais divina;
Senhor, transforma meu choro em paz... para que eu posssa sentir alivio;

Senhor, transforma minha solidao em solitude...
Senhor, transforma meu sorriso em esperança para que brilhe a luz a todos os meus;
Senhor dai-me a coragem de sair do meu mundo egoista e ajudar meu próximo;
Senhor dai-me forças para continuar amando com o amor incondicional....

E quando eu pensar que não posso mais, te encontrarei no mais profundo de mim  onde é a tua morada e então saberei que ainda há força, há energia, há caridade e amor para seguir o caminho.


Texto: Helen Dayane Alencar

no amor... a liberdade

Hoje acordei querendo voar e pairar no ar... como aquela borboleta que me encantou ontem.
Hoje acordei querendo construir meu ninho no topo da paineira como o passarinho que leva galho a galho seu material de trabalho.

Hoje comecei a cantar uma canção como quem consegue entoar pela primeira vez sua música preferida.
Hoje agi como a Fénix que renasce das cinzas e voa em direção ao infinito...

Hoje mergulhei no mar das emoçoes de minha alma e encontrei entre as algas marinhas meu maior tesouro... Tirei-o do fundo do oceano, e trouxe a tona a pérola que esse amor...


Texto: Helen Dayane Alencar

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Quem ama

Vendo essa imagem do Panda Gigante que deu a luz ao seu filhotinho do tamanho de um celularzinho...  que cuidado!!!!! nossa!

Fiquei pensando que amar é isso mesmo, é pegar nos braços, no colo, cuidar, acariciar, mimar, advertir se necessário...
Quando se ama não tem fronteira, distância, opiniões contrárias, certo ou errado, apenas o sentimento de "cuidar" fala nesse instante. Apenas o querer bem!

Quem ama torna-se fértil, produz luz, afeto, carinho...
Quem ama torna-se inventor: pois é capaz de inventar o amor se esse mesmo não o existisse. E torna-se ao lado do Criador um construtor desse universo tão inconstante.

Quem ama comete erros, magoa e é magoado. 
Quem ama arrisca, vai além, o medo não impede de seguir em frente.
Quem ama perdoa e é perdoado.

Quem ama sonha... e eu.... ah!!  acho que sonho um pouquinho.....rsrsrsrs!


Texto: Helen Dayane Alencar
Imagem: Reportagem do Globo.com