Meu DRÃO, meu GRÃO, Não vai não

 Drão - Gilberto Gil

Drão, o amor da gente é como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar
Plantar n'algum lugar
Ressucitar no chão nossa semeadura
Quem poderá fazer, aquele amor morrer
Nossa caminha dura
Dura caminhada, pela estrada escura
Drão não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão
Entende-se infinito, imenso monolito
Nossa arquitetura
Quem poderá fazer, aquele amor morrer
Nossa caminha dura, cama de tatame
Pela vida afora
Drão os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão
Não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há
De haver mais compaixão
Quem poderá fazer, aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre nasce trigo
Vive morre pão
Drão, Drão

Para uma pessoa especial que vive em mim.... 

.Helen Dayane Alencar. 

sabor da pipoca

Fui ao cinema e comprei pipoca. Daí me lembrei de como é  gostoso mesmo aquelas pipocas que se faz "rebentando" na panela e não essas de "microondas".. o sabor de criança, de curtir a vida, de simplesmente viver.
 Sabor de pipoca de quando acaba a missa e o pipoqueiro fica na porta da Igreja vendendo suas pipocas coloridas e algodão doce cor de rosa e azul.
Sabor de pipoca de quando batia campanhinha das casas e saia correndo;
Sabor de pipoca de quando me divertia vendo os Trapalhões;
Sabor de pipoca de quando o grupo Dominó rebolava e a gente enlouquecia;
Sabor de pipoca de quando se andava no parque aos domingos a tarde...
Sabor de pipoca quando passava "armaçao ilimitada"...
Hoje, a pipoca saborosa virou pipoca de microondas,
 O grupo Dominó virou o "dança gatinho" nas tardes de sábado,
 O Pó de arroz virou pó compacto,
O brilho virou gloss, telefone sem fio virou celular,
Fita cassete e disco de vinil virou CD que virou MP3, 4, 5, 6...
Agenda virou disquete que virou CD que virou pen drive,
A dança do Flash dance virou rebolation...
Música de qualidade virou careta,
Gostar de Maria Bethania... cruzessss! agora é luan santana...
Acompanhar os 50 anos de carreira de Chico buarque... quem é ele????
Carta perfumada e escrita com cuidado virou e-mail que virou MSN que virou orkut
   que virou torpedo que .... esqueci!
Conhecer pessoas virou sala de bate papo...
Filmes de qualidade e classicos virou bruna surfistinha (totalmente cultural!!!)
O ser humano virou uma mistura do que era, do que é e do que tentam fazer com que seja agora.


Texto: .Helen Dayane Alencar.

Não!

Não! Definitivamente não!
Não vou tirar você da minha vida
Não vou afastar você da minha essência
Não vou tentat existir sem tua presença.

Não vou morrer de amor
Não vou matar por amor
Não vou esconder meu amor
Não vou escandalizar o amor.

Não! definitivamente não vou fugir do obivio
Não vou brincar de não querer
Não vou pensar em te esquecer
Não vou insistir em dizer não.

Não! Definitivamente nao!

Sorte

Tudo de bom que você me fizer
Faz minha rima ficar mais rara
O que você faz me ajuda a cantar
Põe um sorriso na minha cara...

Meu amor, você me dá sorte
Meu amor!
Você me dá sorte meu amor!
Você me dá sorte
Na vida!...

Quando te vejo não saio do tom
Mas meu desejo já se repara
Me dá um beijo com tudo de bom
E acende a noite na Guanabara...

Meu amor, você me dá sorte
Meu amor!
Você me dá sorte meu amor!
Você me dá sorte
De cara!...

Composição: Celso Fonseca/Ronaldo Bastos

Sorte de amar se ser amada por um ser humano tão incrivel, tão doce, tão humano e tão divino!

Fogo!

O fogo queima, deixa as cinzas, deixa rastro do seu poder.
Deixe o fogo queimar, deixe o fogo incendiar a paixao que não cabe mais no peito,
Deixe o fogo devastar a loucura que chega no seu ápice de delírio.
O fogo que queima e arde, doi, é o mesmo que dilacera o desejo nas noites frias e calmas.
O fogo que em instantes deixa sua mancha negra é o mesmo que chega devagarinho e...queima!
O fogo que simplesmente invade sem pedir licença é o mesmo que vai embora e deixa o pó!
As cinza vão com o vento e somem no infinito...
As cinzas do desejo e paixao silenciosa, chega até você...
As cinzas da dor e cicatriz que restou, chega até o Criador que dignifica o que eu sou...
As cinzas da força que o fogo nao carregou, torna-se melodia.

Texto: Helen Dayane Alencar.