terça-feira, 7 de junho de 2016



É...

É o beijo gostoso que ficou impregnado.
O arrepio na alma quando me abraça  e a sensação de proteção em teus braços.

É o sorriso bobo nas conversas banais, é o cheiro no ar.
É como se todas as noites fosse lua cheia, mar e violão...
A paz, o silêncio depois de amar, as pernas entrelaçadas depois do sexo.

É o adormecer na madrugada... o amanhecer abraçada.
É a vida que continua...


Texto: Helen Dayane Alencar











sábado, 22 de agosto de 2015




Foi o Silêncio quem me disse..

sabe quando se estar com a pessoa amada e o silêncio toma conta e vem a sensação de paz, o silêncio não incomoda, ele diz: Amo estar em paz com você, junto a você, sua presença me tranquiliza, Sou um com você".

O silêncio pode doer também, quando numa discussão, o outro grita: Fala! teu silêncio me mata! E isso dói.

É o grito silencioso da dor, do desespero e do amor. É a campainha que não toca, o celular que não chama, recado no Facebook e whatsapp que não chega e nesse desesperado silêncio, entendemos o recado.

Quantas palavras, frases, verdades são ditas no "não falar nada". O silêncio pode significar que é hora do Beijo gostoso, suave, terno. Que eu amo você. Pode dizer da quietude da alma.

Ou pode ainda dizer que está magoado, que está desinteressado ou os nervos a flor da pele. Que suas palavras doeram e meu silêncio é a resposta que te crucifica. Ou ainda, no meio desse silêncio o toque das mãos dizendo me perdoa.

Talvez pelo fato do silêncio falar tanto, a maioria das pessoas preferem o barulho, as conversas sem nexo, as palavras sem sentindo e soltas e banais.

O silêncio nos revela, decifra o que não dizemos, o que sentimos e pensamos. O silêncio grita e remete para fora o barulho da alma.


Texto: Helen Dayane Alencar


Quando se ama uma mulher

Quando se ama uma mulher, deixamos ela ser o que ela realmente é. A sua essência é a causa desse amor, como querer mudá-la?

Quando se ama uma mulher nos permitimos que ela nos conduza, nos guie, pois o seu caminho se torna o único caminho a percorrer.

Quando se ama uma mulher, falamos isso a ela de todas as formas, desde um simples botão de rosa a uma música, ou mesmo um olhar de carinho e gratidão.

Quando se está amando uma mulher, deixamos ela adormecer no abraço gostoso e a envolvemos nesse cuidado e ela pode sentir dentro dela que está sendo amada, acariciada e profundamente tomada de desejo e paz.

Uma mulher quando está sendo amada, ela é livre, a gente não a prende, o vôo de liberdade dela é tão belo que o encanto do bater as asas nos traz a brisa mais fresca. 

Uma mulher amada sabe que é amada porque dentro dela, no seu íntimo ela sente esse amor e vive esse amor.  Um amor assim tão delicado, tão profundo, tão leve, a deixa infinitamente fascinante.

Quando se ama uma mulher, entende suas dores e as cura. Entende cada gesto dela, cada olhar, cada palavra não dita, cada pensamento expressado. Respeita-a em sua capacidade de viver a vida e a conduz também por um caminho novo, de novas maneiras de enxergar e descobrir outros universos ao seu lado.

Para  amar uma mulher, mais do que  estar perto, é  vive-la de todas as maneiras que se pode viver alguém. Ela quer que  você a enxergue, mais do que ser vista, é ser notada, ser importante para alguém que é especial  para ela.

Para  amar uma mulher, basta apenas olhar para ela profundamente e tocá-la como ela jamais foi tocada,  em cada toque contemplar cada pedacinho dela. E permitir você e ela ao mais generoso e intenso sentimento: O  Amor.

Quando se ama uma mulher, apenas a ama. Na simplicidade desse amar existe uma amizade. Quando se ama uma mulher, essa mulher sabe que todos os motivos de cada amanhecer é por ela.  Que todas as letras tocadas são pra ela, que os meus pensamentos  se encontra com os dela  e se torna a concretização diária desse saber: Saber amar uma mulher.


Helen Dayane Alencar

sábado, 11 de abril de 2015






 ASSIM...

Todos os poetas já recitaram a " arte de escrever, a arte de viver, a arte de cantar..."
Mas nenhum à arte de amar, em amar.  Amar não se ensina, se vive.
Amar não morre, se vive e não se vive, se morre...
Melhor ser poeta do que amar, melhor viver no anonimato, ao ser anonimato na vida de alguém significante.
Melhor fazer amor com seus textos e escritos, ao se dar inteiramente a um meio amor.
Melhor dar vida a uma folha de papel em branco ao dar vida a uma história onde a vida não quer existir.
Melhor chorar do que sorrir, melhor calar do que falar.
Melhor perder-se do que se achar, melhor aquietar depois de tentar.
Melhor existir do que viver.

Helen Dayane Alencar

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014







 Que medo é esse?


Rasga tua alma e deixa fluir o sentimento que ainda não compreende. Pega tuas migalhas de amor, de carinho e transforma-as em sementes inteiras, em frutos saborosos como aqueles que vc conhece, pois alguém já lhe ofereceu.

Toma cada parte dos teus medos e enfrenta-os, vença cada um. Não se acovarde mais. Suas incerteza.... essas você viva cada uma e descubra que são apenas fase de amadurecimento para a vida.

Apenas não deixe para depois. Depois é uma palavra tarde demais. Depois tudo pode acontecer, o amor passa, as opiniões se modificam, o foco se diverge da ideia primeira, o encanto encontra outro caminho e as respostas mudam... 

O tempo não perdoa, e a vida passa para todos e o fim chega mais cruelmente ainda.
Então venha... Adriana Calcanhotto canta:

"Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem, vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva..."



Texto: Helen Dayane Alencar

segunda-feira, 13 de outubro de 2014




 Pequeno Instante



Por um momento adormecida da dor, as horas passam, as memórias ficam.
O desejo incontrolável de ouvir tua voz mais uma vez invade, mas, minhas mãos
tremulas não movem do travesseiro.
A vontade de ser uma verdade  real é frustrante. O vago no tempo que ocupa cada
segundo agora é essa verdade. O desejo de voar se torna tão efêmero como uma linha 
tênue entre vc e eu.
O corpo encolhido traduz a alma curvada no egoísmo da própria dor e do ser insignificante que sou eu.

Texto: Helen Dayane Alencar









O amor chora


O silencio invade e grita o mais alto que pode em suas poucas forças restantes.

Rasga o consciente, sangra cada sonho e esperança sentida.  A dor fina e aguda que torna o corpo inerte, é a alma que não suporta mais e o físico sente o que por dentro rasga e chora, sente, grita e cala.  É o amor implorando para ser cuidado, é o cuidado pedindo para ser amado.


Certo Galileu contou em suas estórias que os cachorrinhos comiam das migalhas das mesas de seus donos. O amor pede apenas um olhar de sua amada. 


A lágrima paralisa nas cordas vocais e o som da música dá espaço ao eco da canção. O céu azul parece sem cor, à poesia penetra como estaca fina e adormece de tanta dor. 


No pensamento apenas imagens de pequenos instantes, mas de intensos sentidos.

Texto: Helen Dayane Alencar




Teus pés... Meus pés
Preciso dos teu pés para me conduzir.  Preciso dos teus pés para me levarem ao mar, ver o Por do sol e colocar nossa música preferida. Necessito dos teus pés descendo em minhas coxas, roçando em minhas pernas e massageando os meus pés... Esquentando-os. Deixe os teus pés conduzirem os meus e me ensinar como se fosse a primeira vez o andar na trilha do fascínio do beijo, do abraço e do amor. 
 Preciso dos teus pés que conduz o teu corpo ao meu e se forma um só no abraço envolvente, no beijo quente, no sexo que deixa vontade de voltar. Preciso dos teus pés que simplesmente te coloca diante de mim e me olha, e se perde, e eu te acho, te encontro, te assumo .
 
Texto: Helen Dayane
 
 
 
 
 

sexta-feira, 16 de maio de 2014



Morangos na taça

 Hoje é dia de Morangos na Taça, de amor incansável , de amor sem temor. Hoje é dia de amar sem pecado, de comer o fruto até o final, de saboreá-lo... morde-lo... sentir seu gosto e deixar-se envolver nesse doce sabor dos...morangos.

 Hoje é dia de colocar fim à espera e deixar entrar o encanto e a loucura.... e depois a doçura.

 Dia de penetrar nas entranhas o amor e o desejo e sobrar só o desejo.

 Dia de não falar nada, dia de amar com os olhos, sentir com a boca e o coração inundar-se da intensidade dos atos de bem querer.

 Hoje é dia de adormecer com as pernas entrelaçadas, dizer te amo depois do sexo e contemplar  teu sono.

 Hoje é dia de violão na cama, serenata olhando nos olhos e desejo explodindo em cada palavra.

 Hoje é dia de você e eu... de nós... dia de não se conter e deixar os deuses saber e ouvir os gritos roucos, sussurros... E por fim, ouvir o grito silencioso de dois corpos cansados, molhados e felizes... e em paz.

Texto: Helen Dayane Alencar