terça-feira, 28 de setembro de 2010

Simples Vida... Simples Rotina..

Sabe aquela casinha branca de janelinhas azuis? então... Entre nela, escolha o melhor espaço que mais lhe agrade, se mude!
Faça surpresa, chegue sem avisar, prepare o jantar, acenda uma vela, deixe o perfume do incenso exalar, fluir ao redor.
Abra a janela a noite, sinta a brisa cair, olhe a lua, ta linda!!! Me sinta te abraçar....
Pela manhã  sinta o aroma do café, do suco de frutas, o "pão de queijo" mineirinho e música na casa... preciso sentar-me a mesa  e tomar café contigo... te olhando..
Quando na cadeira de descanso na varanda estiver lendo seu livro, sentir um frescor, não se admire. Sou eu na hortinha colhendo "cheiro verde"... o franguinho caipira ta pronto..!
No fim da tarde sente-se sobre a grama no tapete das flores do ipê. Deixe os raios do poente penetrar teu ser, tua alma e vir a luz o que é só meu: o teu amor.
A noite o céu ilumina além do esperado, uma canção? sou eu na rede amarela te cantando uma melodia: "Depois de ter você, poetas para que?..." junte-se comigo na rede, deixe o balanço embalar o afeto.
Na manhã seguinte repare a aurora, agradeça ao Criador pelo amor. E voe nas asas da rotina que começa outra vez...é somente mais um dia de rotina.....

Texto: .Helen Dayane Alencar.
Imagens: Google imagens


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Licitação...

Mandei meu coração para o Tribunal de Contas para balanço
descobriram grande caixa "dois" onde nao conseguiram terminar a contagem do depósito feito.
Dos recursos "públicos " aplicados, todos estavam em perfeita ordem. com data de entrada e saída.
Os investimentos feitos, foram todos bem aplicados, tiveram retornos e outras transações ficaram pendentes porque só houve saída e o retorno foi muito abaixo do preço de mercado.

Em alguns momentos o caixa estava zerado e significa que não houve movimentação em suas "finaças".
Notaram porém que naquele "caixa dois" que passa a ser o caixa principal agora, há uma enorme entrada e saída valores. A quantidade extraida foge da contagem real e a de entrada é de grande importância também.
Porém não foi permitido fazer nenhum pregão, pois tudo já havia sido negociado com extremo sigilo pelo proprietário e comprador, pelo dono e o ganhador.

O resultado final desse balanço ainda nao se obteve devido a movimentação diáriária e alta demais.
A única conclusão é que o proprietário nao quer mudar de ramo ou partir para outros invetimentos. está satisfeito e seguro como o novo negócio, que aliás ja era um investimento antigo mas que somente agora desenvolveu deixando ambas as partes felizes e sem entender o decorrer das transações repentinas que podem levar a um futuro garantido na "casinha branca de janelas azuis e rede amarela na varanda"!

Texto: Helen Dayane Alencar
Imagem: Google imagens

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Você sabe voar... salte!

Junte os cacos dessa maldita distância e deixe a alma sonhar. Deixe envolver pelo desejo do encontro e cole de vez a partida na página virada do livro da nossa existência.

Deixe as asas tomarem voo e construir o ninho naquela cazinha azul de janelas brancas e rede amarela na varnada...

Mande o medo ir fazer morada em outro estado, em outro país e em outro coração, porque a doçura não dá espaço a incertezas.

Acabe com essa droga de uma vez, e descanse no ápice do amor. E quando o cansaço chegar, torne-se fênix e volte a viver a intensidade na suavidade do olhar que te guia todas as noite e todos os dias.

Texto: Helen Dayane Alencar
Imagem: google imagens



terça-feira, 21 de setembro de 2010

Metade...

Uma parte de mim quer ter razão, a outra é so emoção
Uma parte de mim quer você, a outra ja está em ti
Metade de mim quer voar... a outra, ja aterrizou no seu territorio
Metade de mim vai alem, a outra também
Metade de mim te encontrou, a outra procura quem sou
Metade de mim quer ir... a outra... ah! Já está ai...

Texto: Helen Dayane Alencar

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Carta...

Quero voltar aos tempos antigos e enviar por "correio" uma carta, manuscrita de próprio punho, com borrões, riscos, pinguinhos, perfumada, molhada das lágrimas que caem...
Ao recebe-la, olhe bem o envelope, admire-o, reelembre o "selo", sinta o papel. Abra, tire a carta, desdobre, cheire, sinta o perfume, e leia. Quando terminar irá sentir a mim em uma fração de segundos e a realidade transportada no tempo real. Não fale nada, apenas me abrace!

Texto: Helen Dayane Alencar
Imagem: google imagens

...Todas as cartas de amor são ridículas,
não seriam cartas de amor se não fossem ridículas.
...Mas afinal, só as criaturas que nunca escreveram
cartas de amor, é que são ridículas!


Fernando Pessoa - Alvaro Campos




quarta-feira, 15 de setembro de 2010

caminhos na sobra

monólogo com a solitária essência do ser massacrado. de ponta afiada a lança crava de forma impiedosa a casa onde o amor se diz morar:
Sou o respingo de orvalho da cachoeira
Sou a gota de água no infinito oceano
Sou apenas um rosto na multidão...
Na longa estrada carros passam rapidamente e eu como uma sombra invisível caminhando lentamente.....
Da música cantada sou o eco que vagueia o silêncio
Em seu coração sou apenas um risco de amor.

Texto:  .Helen Dayane Alencar.



segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O meu país

Refletindo um pouco essa política e a conjuntura brasileira exprimo meus pensamentos:

É pena que um lindo país tão vivo no futebol, dorme ao colocar seus representantes de forma tao sem sobriedade a frente de uma nação inteira;
É pena que um país que convive com irregularidades e vilezas o faz acreditar que as leis são para preservar as injustiças;
É pena que um país que se faz de ignorantes sem conhecimentos buscam na estupidez de sua lucidez das escolhas, tirar proveito do que é devido por direito;
É pena que um país parece ter perdido a fé nas escolhas e se satisfaz com tao pouco maculando erros que compromete seu futuro;
É pena que uma país tao belo invista menos de 2% em sua infraestrutura; As verbas federais nao chegam com o valor devido aos seus municípios;
É preciso ver uma linda nação que almeja a verdadeira liberdade de escolha e nao uma escolha de: "coloco gasolina em teu veículo se vc colocar meu "santinho" nos vidros, ou ir a carreata". Isso é compra de VOTO sim!
Se há tantos políticos corruptos é porque seus habitantes se deixaram corromper-se por tao pouco..
Se há tantos políticos ignorantes é porque seu povo não quiz aderir ao conhecimento devido e exigir o que lhe é de direito!
Seje um BRASILEIRO não o "brasileiro da copa do mundo" mas o patriota que exige, que faz suas escolhas, que busca dias melhores, sabe criticar e cobrar, que sabe sonhar e realizar... Por isso a responsabilidade de saber quem colocar a frente para " me representar" diante das outras nações e saber que essa "simples" escolha política vai decidir meus planos profissionais e até mesmo pessoais nos próximos quantro anos. Mostrar que somos não só um povo do samba e esporte, mas uma gente que pensa, que decide e vai muito mais além em suas emoções.

Texto: Helen Dayane Alencar
Imagem: google imagens


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

E o vento levou

O vento levou o calor que escaldava meu corpo suado.
O vento levou sua presença deixando a ausência.
O ventou levou as lágrimas que vão banhar-te em forma de chuva refresacando o abafo.
O vento levou futuros momentos de oasis e sonhos...

Mas nao levou a saudade que penetra as entranhas e rasga num grito de um olhar,
Não levou as promessas que felizes juramos ao caminhar,
Não levou a certeza do encontro...

Sempre que sentir o suave vento acalmar o dia, refrescar a face, feche os olhos, se acalme, respire profundamente. Mergulhe no íntimo do ser e deixe a saudade invadir os calcanhares do afeto e sinta o beijo que é transportado em alma, pensamento e coração em ti. Mergulhe no mar das emoções e permita que as ondas do fascínio desague em tua boca e saberá que estou chegando ate você.

Texto : Helen Dayane Alencar

É isso ai

...Entrou no carro e se foi. foi-se no fim da tarde junto com o sol deixando os raios do amor e da saudade penetrar meu ego inebriado de um choro contido.
Agora estarei a beira daquele cais, sentada, continuando a tecer nossa colcha de retalhos... até que eu vá ao teu caloroso abraço e veja novamente a brandura e sorriso em tua face.
A ponte que nos sepera é a mesma ponte que nos une..Basta atravessa-la...

Texto: Helen Dayane Alencar

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Tecendo...

Estou tecendo essa colcha de retalho com os pedacinhos dos momentos ajuntados. Cada parte é uma história, um conto. Cada quadrado é uma loucura, uma aceitação. Feito de sonho e ousadia é a linha do meu coração. Vou tecendo minha vida na tua, minha linguagem que fala a tua, tuas mãos que conduz as minhas. Vou tecendo meus pensamentos que para nos teus, a canção que toca no rádio, e a estrada que chega...chega até a você. Tecendo com o verbo cuidar vou costurando cada retalho. emendando nossa história, e desenhando a linda imagem do meu eu em você. Se fosse uma teia de aranha me perderia nas linhas tecidas e nelas envoveria teu ser junto ao meu. Cada dia vou tecendo uma fileira, a agulha penetra nos retalhos e a linha vai contornando construindo um grande mistério de encanto e imã entre a linha, agulha e o tecido.( você, eu e o universo).

Texto: .Helen Dayane Alencar.

sábado, 4 de setembro de 2010

entrelaçados

Você é outono e eu primavera, você inverno e eu verão dexando exalar todo cuidado a ti. Eu sou o começo de um novo fim e você é o fim é o fim de um novo começo. Começo esse de amor, de loucura, de insanidade, de desespero de alma para alma. Você é a chegada e eu a mudança de todos dos sonhos idealizados, de todas a metas firmada no horizonte sem fim. Você é a letra da canção e eu a melodia. Sou o violão que te acorda no meio da noite, que te abre o desejo e tramita o próprio desejo. Você é as ondas de mar que beija a praia e eu o banzo transformado em saudade te vendo ir e esperando tua volta.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Revelação

vou te contar quem sou porque você nao não me conhece. estou preso a ti pelo o que és, pelo o que revela a cada dia. Pelos instantes de gloria e desespero, de ternura e açoites. Me prendi a você nesse teu jogo de sedução, nessa tua liberdade que me invade e me prende a mim.
Nas rosas jogadas no chão é por você que as coloquei, nos espinhos retirados delas, foi por você que me espinhei. Diante dos fatos, das xícaras suja sobre a mesa, da tua presença mesmo na ausência, tiro minha máscara, não quero mais ser um pierrô de cara pintada onde escondo de mim mesma e de ti o que a alma dilacera em um grito silencioso. Não dá mais para viver na mentira do Arlequim apaixonado pela sua Colombia e usando a velha máscara negra. Não posso mais usá-las, posso correr o risco de um dia nem saber mais quem sou ou porque as usei...
Onde o afeto chega a pintura branca do rosto se desfaz, onde o amor alcansa a máscara cai e fica o meu eu que deseja tua essência. o meu coraçao que deseja possuir o doce sabor que vem de ti.
Eu sou essa pessoa que agora você enxerga, sou esse bicho selvagem, dócil, frágil e forte, valente e acuado a tua espera pra seguir o caminho do doce abandono de amar.

Texto:  .Helen Dayane Alencar.
Imagem: google imagens