Minha loucura
Desculpe, é
que hoje acordei com vontade de viver. Viver o que explode aqui dentro. Ir além
do que posso perceber, sentir, falar, amar...
Sei que sou
louca, mas sou feliz em minhas insanidades sãs. Passo dos limites em questão de
viver o ser feliz, de amar e...
Desculpe, Não
tenho pudor no pensar e sentir. Não tenho vergonha de dizer que gosto. Não
tenho medo de ter medo e seguir em frente mesmo com medo.
Ser Normal
(na forma que a sociedade impõe) não é meu jeito. Em meus sonhos posso ser a
letra da música famosa, sou os acordes do violão na serenata e posso até voar.
O meu próximo
destino? Os ventos vão dizer. Norte, Sul, Leste, Oeste...Centro-Oeste. Em cada
lugar um amigo, uma experiência, um sonho, um amor, uma realização, um desafio.
Desculpe, é
que não tenho vergonha de ser feliz, e sorrir e de amar, de ser amada, de
brigar, de acalmar.
Quando alguém
diz: "não tem lógica, você não é normal, queria ser assim".
Adivinhou, o segredo é não ter vergonha de viver o hoje, fazer o amanhã e
sorrir ao lembrar do que já se fez.
Desculpe, Não sou santo e um "um poço de
paciência", e nem uma metralhadora em guerra. Tento esperar o momento
certo para entrar em ação.
Não sei viver
pela metade, não sei amar aos poucos e não sei sonhar somente dormindo. Adoro
minha cor, adoro meu escândalo no Ser. Amo meus exageros, não sei ser
recolhida.
Limite? Só
ser for Fronteira Brasil/Paraguai, pois o meu, ainda não descobri.
Desculpe, mas
Peço apenas que não tratem a minha loucura, não me curem. Não suportaria,
morreria se vivesse na sanidade moderna.
Texto: Helen Dayane Alencar
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