sexta-feira, 16 de maio de 2014








Minha loucura


Desculpe, é que hoje acordei com vontade de viver. Viver o que explode aqui dentro. Ir além do que posso perceber, sentir, falar, amar...

Sei que sou louca, mas sou feliz em minhas insanidades sãs. Passo dos limites em questão de viver o ser feliz, de amar e...

Desculpe, Não tenho pudor no pensar e sentir. Não tenho vergonha de dizer que gosto. Não tenho medo de ter medo e seguir em frente mesmo com medo.

Ser Normal (na forma que a sociedade impõe) não é meu jeito. Em meus sonhos posso ser a letra da música famosa, sou os acordes do violão na serenata e posso até voar.

O meu próximo destino? Os ventos vão dizer. Norte, Sul, Leste, Oeste...Centro-Oeste. Em cada lugar um amigo, uma experiência, um sonho, um amor, uma realização, um desafio.

Desculpe, é que não tenho vergonha de ser feliz, e sorrir e de amar, de ser amada, de brigar, de acalmar.

Quando alguém diz: "não tem lógica, você não é normal, queria ser assim". Adivinhou, o segredo é não ter vergonha de viver o hoje, fazer o amanhã e sorrir ao lembrar do que já se fez.

 Desculpe, Não sou santo e um "um poço de paciência", e nem uma metralhadora em guerra. Tento esperar o momento certo para entrar em ação. 

Não sei viver pela metade, não sei amar aos poucos e não sei sonhar somente dormindo. Adoro minha cor, adoro meu escândalo no Ser. Amo meus exageros, não sei ser recolhida. 

Limite? Só ser for Fronteira Brasil/Paraguai, pois o meu, ainda não descobri.

Desculpe, mas Peço apenas que não tratem a minha loucura, não me curem. Não suportaria, morreria  se vivesse na sanidade moderna. 

Texto: Helen Dayane Alencar

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