chuva Fina      

È noite, a lua se esconde e um vento leve e frio começa a crescer.

A chuva fina molha a Terra, molha aqui dentro.

No quarto a meia luz sinto teu corpo quente próximo ao meu.

Pés entrelaçados, pernas passadas, descansa no meu peito e ressona lentamente a tradução do amor perfeito.

 

Dorme enquanto afago teus cabelos e velo teu doce sono...a paz toma conta do Ser.

Lá fora a chuva cai forte agora, aqui dentro, aquecidos pela esperança, o desejo e o cansaço.

Me desato do seu corpo, você se ajeita na cama, te cubro, te dou um beijo leve,

fumo meu cigarro e dormimos o sono dos deuses.

Texto: Helen Dayane Alencar