quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Carta...

Quero voltar aos tempos antigos e enviar por "correio" uma carta, manuscrita de próprio punho, com borrões, riscos, pinguinhos, perfumada, molhada das lágrimas que caem...
Ao recebe-la, olhe bem o envelope, admire-o, reelembre o "selo", sinta o papel. Abra, tire a carta, desdobre, cheire, sinta o perfume, e leia. Quando terminar irá sentir a mim em uma fração de segundos e a realidade transportada no tempo real. Não fale nada, apenas me abrace!

Texto: Helen Dayane Alencar
Imagem: google imagens

...Todas as cartas de amor são ridículas,
não seriam cartas de amor se não fossem ridículas.
...Mas afinal, só as criaturas que nunca escreveram
cartas de amor, é que são ridículas!


Fernando Pessoa - Alvaro Campos




4 comentários:

  1. encheu meu coração de uma saudade bem saudosa... sem palavras.! reconhecer a letra de quem se ama nao tem preço..!
    com muito carinho..

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  2. Amaria receber esta carta!!! abraçar e sentir o cheiro do amor e desejos contidos nela "A Carta..." abraços e beijos cheios de carinho.
    Eu!

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  3. Sinto falta das cartas e do dicionário. O advento da Internet, parece que aposentou ou diminuiu a utilização das cartas que transformaram-se em e-mails e o dicionário deu lugar ao "Dr." Google que tem cara de enciclopédiada. Nas buscas tem-se hoje a resposta para qualquer dúvida _ @.com, mas para as cartas n se achou ainda como substituir o acelerar do coração, a curiosidade, e a alegria em abrir uma mensagem cravada no papel, aquela que permanecem para sempre. Bom tema pois as palavras voam, mas os escritos se perpetuam. Bjs

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  4. Ps. Errata: onde ler enciclopediada leia-se, enciclopédia.

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