quinta-feira, 24 de novembro de 2011
CONPIRAÇÃO
A chuva cai calma e serena. O vento traz até mim o
cheiro do Armani que usa em tua pele.
A brisa que entra pela fresta da janela do meu quarto, chega
de mansinho e como se fosse a tua boca, toca levemente na minha,
deixa um gosto de saudade, de choro, de alegria e sai como quem
não quer nada.
Abro a janela, sinto o frescor de terra molhada e nos clarões
repentinos que formão no fumê do céu, a tua face irradia.
Os deuses conspiraram nessa noite e trouxe você pra mim.
Os deuses comoveram-se diante de tanta falta e por um instante
uniram o que a ausência rasga todos os dias.
Voltei pra cama me cobri, adormeci...
Texto: Helen Dayane Alencar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário