segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Estrela do Cais


Estrela do mar, navega nas águas mansas de minh'alma, se curve nas ondas agitadas dos sentimentos mais puros, castos, loucos desesperados. Deixe-se levar pelas correntezas das idéias estapafúdias, das insandisses que grita o afeto que percorre as veias dessa vida marinha.  De quem é esse mar? será de Maria, de Helena, de Gabriela...?Não, não é o mar de sophia! Não sei a donzela que o trouxe, mas a senhora que saiu dele e penetrou as entranhas dessas águas, deixando-as turvas, aportou -se na beira do cais.
E que cheiro é esse que inundou todo o porto? Nao sei, se é de frutas vermelhas, amêndoas doces ou sândalo. Fez uma enchente de ilusões, desafiou as bases supostamente firmes, adentrou no centro da ilha de sonhos e permaneceu minutos suficientes para deixar rastros na praia.
As vezes me banho nessas águas, o seu perfume invade a essência das ondas de sentimentos e fico sentada a beira do cais esperando a estrela do mar um dia voltar e turvar as águas monótonas desse mar.

Texto:  .Helen Dayane Alencar.


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